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Wednesday Jan 05, 2022
Wednesday Jan 05, 2022
O manejo de percevejos é um grande desafio aos agricultores. Em geral, esses insetos sugadores se instalam inicialmente na cultura da soja, desde o período vegetativo até o final do reprodutivo. Após a colheita da oleaginosa, os percevejos buscam alternativas para garantir a sobrevivência e tem como fonte de água e nutrientes as plantas daninhas que já estão ali instaladas.
Nesse sentido, o manejo de percevejo deve ser iniciado antes mesmo do plantio da cultura, através da dessecação antecipada. Essa ação ajuda a eliminar as plantas hospedeiras e auxilia na redução da população desses insetos.
Para auxiliar os agricultores no controle de sugadores, convidamos o pesquisador Germison Tomqueslki, da consultoria Desafios Agro, para traçar um panorama da infestação da praga na safra 2021/2022 e os principais desafios enfrentados pelo setor, com relação ao manejo de percevejos e insetos sugadores.
Entre as principais espécies de percevejos da soja, destaca-se o percevejo-marrom (Euschistus heros). Esta praga costuma ser identificada em áreas mais quentes, como nas regiões centro-oeste, norte e nordeste do Brasil.
O percevejo-asa-preta (Edessa meditabunda) também apresenta elevado risco às lavouras de soja, pois, podem causar danos à várias estruturas da planta, tais como ramos, hastes e vagens. Ainda nesse contexto, o percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildini) também pode causar grandes prejuízos as plantações de soja.
Na cultura do milho, um dos principais insetos sugadores é o percevejo-barriga-verde (Diceraeus furcathus e melacanthus). A primeira espécies atinge principalmente a região do cerrado e a segunda é identificada com maior frequência na região sul do Brasil.
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