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Friday Apr 08, 2022
Friday Apr 08, 2022
Após uma temporada bastante remuneradora para toda a cadeia produtiva, o setor sucroenergético inicia a safra 2022/2023 com enormes desafios no meio político e também no segmento agrícola.
Do ponto de vista agronômico, os canaviais vão sofrer os impactos do legado da safra passada, entre eles a seca, geadas e queimadas. As geadas provocaram a colheita antecipada de algumas lavouras, ocasionando um desequilíbrio no planejamento das usinas. Os incêndios, por sua vez, resultaram em falhas de brotação nos canaviais.
Dessa maneira, muitas áreas iniciam a safra 2022/2023 com atraso no desenvolvimento fisiológico, falhas de brotação, aumento da infestação de plantas daninhas e também de algumas pragas, como broca e cigarrinha.
Devido a esses fatores, a moagem na região Centro-Sul deve atingir a marca de 554 milhões e toneladas, volume ligeiramente superior ao ciclo 2021/2022, porém, abaixo dos patamares alcançados na safra 2020/2021.
Por fim, no que tange ao aspecto político, o conflito militar entre Rússia e Ucrânia eleva a preocupação com o risco de desabastecimento, afinal, mais de 23% dos fertilizantes importantes pelo Brasil são fabricado pela Rússia. Somado a isso, existem também o temor com a aprovação da PEC dos Combustíveis, que pressionaria a cotações do etanol no mercado interno.
Veja abaixo os principais destaques do episódio 35 do podcast Fala, Agro!, com o pesquisador do PECEGE Projetos e Consultoria, João Rosa (Botão).
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